Olá pessoas!
Hoje eu vim aqui pra contar alguns acontecimentos mais recentes do nosso dia-a-dia...
Gente! Essa semana, houve uma guerra entre policiais e bandidos lá na favela do Heliópolis, uma bala perdida atingiu uma menina de 17 anos que acabou falecendo. O pessoal aqui da empresa que estava comentando, resolvi buscar mais na net e descobri que a menina falecida, tinha uma filha de um ano e oito meses. Carakas! Fikei pensando, a mina tinha a minha idade, morreu vítima de uma fatalidade e deixou uma bebê nesse mundão maluco! As coisas não estão caminhando muito bem.
Semana retrasada, recebi a noticia que um ex-colega de classe havia falecido. Ninguém sabia ao certo me explicar o que havia acontecido. Depois, um professor comentou que o motivo do falecimento foi o fracasso de um transplante de rim. Eu sabia que já fazia mais de um ano que ele estava fazendo hemodiálise. Mas ninguém esperava esse resultado triste da cirurgia. Pelo que eu entendi, o organismo rejeitou o rim e houve uma hemorragia interna. Nós começamos a estudar juntos no 1º ano do colégio, ele havia chegado da Bahia havia pouco tempo, depois, começou treinar em academias, e tomar aquilo que chamamos de bomba. Logo depois, começou toda a trajetória.
Semana retrasada, recebi a noticia que um ex-colega de classe havia falecido. Ninguém sabia ao certo me explicar o que havia acontecido. Depois, um professor comentou que o motivo do falecimento foi o fracasso de um transplante de rim. Eu sabia que já fazia mais de um ano que ele estava fazendo hemodiálise. Mas ninguém esperava esse resultado triste da cirurgia. Pelo que eu entendi, o organismo rejeitou o rim e houve uma hemorragia interna. Nós começamos a estudar juntos no 1º ano do colégio, ele havia chegado da Bahia havia pouco tempo, depois, começou treinar em academias, e tomar aquilo que chamamos de bomba. Logo depois, começou toda a trajetória.
Percebo hoje, que são poucos os jovens saudáveis. Não estou questionand0 a fato da menina de 17 anos que faleceu, ter um bebê de quase dois anos; nem o fato de um colega vir da Bahia, e tomar bomba... Até porque, isso pode acontecer com qualquer pessoa. Mas, de quem é a culpa de tudo isso? Dos jovens da atualidade, dos pais que não souberam criar seus filhos, ou é um problema que já vem de décadas???
Creio que, é um problema antigo, que sempre existiu; porém, agora um tanto quanto mais grave e difícil de se solucionar.
Ouço pessoas dizendo "Na minha época, não era assim". Mas será que não era mesmo, ou as pessoas escondiam essas perdições? Drogas, prostituições, doenças e violência, sempre existiram. Jovens que se perderam nas drogas não é nenhuma novidade. Vai me dizer que nunca ouviu um idoso comentar: "Ah, fulano de tal se drogava até altas horas, não é a toa que estou aqui, nos meus 135 anos; e ele morreu há mais de 70!" hehehe! Talvez eu tenha exagerado um pouco, mas é a pura verdade!
Os jovens, estão sempre em busca de alguma novidade, algo que esteja na moda, algo divertido e proíbido. É por isso que é comum ver jovens em baladas dançando 3 dias seguidos sem se cansar, aí chega uma pessoa mais ingênua e diz: "Como ele consegue ficar numa 'have' durante 72 horas dançando sem parar e nem perder o ritmo?" . É simples, no mínimo essa pessoa tomou uma, duas, três ou mais 'balinhas'... Fico pensando, o que leva um jovem a desejar isso? A ânsia de dançar, se sentir feliz por alguns intantes e depois ver isso acabar com a sua vida? Carakas! Isso tá acabando com tanta, mas, tanta gente!
Os meus amigos de mesma idade sempre comentam que foram em shows, baladas, barzinhos e etc.; acho engraçado, me sinto "um peixe fora d'água"... Por que isso ocorre? Porque o máximo que eu faço no meu fim de semana, é ir ao shopping, à igreja e à algumas festinhas de família. Nunca estou por dentro dos shows de pagode, sou uma desatualizada total nesse sentido. Mas, mesmo assim, tenho orgulho de mim mesma... Sou uma jovem, trabalho desde meus 15 anos, ganho meu dinheirinho, pago minhas dívidas, vou à igreja, me esforço ao máximo para aprender algo novo, sou aquela que não tem a mínima vontade de se drogar, de ir ao Cabral (baladinha zuada perto de casa, é zuada mas a bichinha lota!) e etc. Eu sou eu mesma, sempre nos meus altos e baixos, mas tão diferente da maioria dos jovens de mesma idade. Sou alegre mas, não doida. Sei meus limites e fraquezas.
E continuo a pensar, os outros jovens não pensam como eu? Não se preocupam com o futuro de seus filhos? Não pensam no próprio futuro?
É Ariana, se valorize, pois nem todos são como você...